Amizade o que é?

Assim, e tendo em conta as diversas perspectivas acerca do tema podemos concluir que, independentemente da nossa noção de amizade, a amizade como nós a queremos é impossível, por isso só temos é que viver com isso.

Um amigo é uma pessoa em que podes sempre contar, é alguem em que podes confiar com segredos, alguem que possas ter uma conversa (nem que seja de merda) e rires-te no fim, é alguém com quem te podes divertir, falar, ouvir, brincar.
Um amigo é quem te é leal, alguem que é honesto contigo, alguém que partilha, que te lixa a cabeça para não fazeres algo que é errado, que te faça sentir bem quando estás em baixo, que te ajude nos problemas, é alguém em que te diz as coisas na cara e não atrás das costas.
Um amigo é uma pessoa em que tu confias e que te faz sentir bem.


Voces perguntaram o que era amizade e a minha resposta é esta:

A amizade é quando duas pessoas são amigas.

podes parar de mandar bocas que eu já percebi há muito.

só para perceberes tu a minha parte: eu não falo porque já não tenho mais nada a dizer e não sei se tenciono voltar a falar. já não é a primeira vez que isto acontece entre nós as duas e o facto de termos personalidades diferentes só traz problemas. além disso, prefiro escrever para não criar mal-entendidos. ao menos posso pensar bem antes de escrever alguma coisa que não saia muito bem. tendo em conta que já não é a primeira vez que isto acontece, prefiro prevenir. por muito que eu quisesse, as pessoas não mudam. eu não vou mudar porque já estou completamente definida.
se há coisa que eu gosto, é de ter amizades com pessoas do sexo masculino. como tu disseste, eu nunca tive uma amiga como deve ser, mas acredita que a culpa não é minha. as gajas são as coisas mais mesquinhas que já vi, pelo menos em relação a amizades (e não estou a atacar, estou a generalizar e até a incluir-me a mim própria). têm a mania de guardar tudo e depois explodir. eu posso ser a pessoa mais 'deixa andar' se ninguém me mexer nos 'sentidos de gaja', mas a partir do momento em que o fazem, posso ser a maior cabra que elas conhecem. eu estou farta de certas coisas. a partir do momento em que disseste que não me consideravas uma amiga, conseguiste deitar tudo a perder. podia não ser aquilo que querias dizer, mas isso é uma coisa que eu não consigo admitir passados 6 anos de conversas, de passeios, de idas a Lisboa, idas a concertos e mais não-sei-o-quê. dizeres-me isso passado esse tempo todo, só me faz querer chamar-te ingrata, hipócrita e mesquinha ( e eu disse 'querer', não to estou a chamar).
apesar de todas as vezes que discutimos eu ter engolido o meu orgulho para não deitar tudo a perder, desta vez não consigo. não consigo porque nunca ninguém me disse, ao fim de tanto tempo que não me considerava uma amiga. isso não consigo perdoar. e mesmo que voltássemos a falar um dia, eu não ia conseguir engolir o meu orgulho e acabava por fazer aquilo que me fizeste: atirar-me à cara uma coisa que se passou há mais de dois anos. isso não é ser amigo e não fui eu quem começou! a partir de agora é como tem sido desde sexta. vou ignorar-te, vou fazer de conta que és uma mera conhecida e caso conversemos, não vai ser nada por aí além.

agora, em relação ao dinheiro que me deste na sexta, tenho umas coisas a dizer. primeiro, que to vou devolver, quer queiras quer não. e depois, não percebi lá muito bem a tua cena. primeiro 'ah e tal vamos a coimbra' depois 'ah, fiquei fodida por me teres pedido dinheiro porque os amigos não estão à espera de ser retribuídos e blábláblá'. mas quer dizer! ao fim das viagens todas que fizemos até coimbra, não te dignaste sequer a perguntar se era preciso pagar alguma coisa (eu até podia dizer que não era preciso porque apreciava o gesto, mas não! nunca te ofereceste!), mas na sexta, que fui a coimbra porque quis, para ir buscar o miguel, e te dei boleia porque ias para o mesmo sítio, decidiste pagar-me. percebes o meu ponto de vista? eu sei que também não fui correcta em certas alturas, nem estou a dizer o contrário, mas à certas coisas que me lixam a cabeça. eu sei que erro cada vez que conto segredos ao miguel, mas o miguel é meu namorado. é alguém que eu sei em que posso confiar e que mesmo que nos separemos algum dia, eu sei que nunca me vai trair. se reparares, eu não tenho praticamente ninguém chegado com quem possa falar como falo com ele. eu não tenho uma mãe como a tua que é uma das pessoas mães mais impecáveis que conheci. todas as gajas que conheci e de quem fui amiga, acabaram por me mandar embora com um chuto no cu: a Sandra, a Cláudia, a Nara e por aí adiante e tu sabes bem! eu preciso de alguém com quem conversar e 'aquilo' não saiu de propósito. não que 'aquilo' seja uma coisa que merece assim tanto valor quanto lhe dás. é uma coisa completamente normal e que não achei que provocasse assim tantos problemas.

e pronto, já te expliquei tudo aquilo que sinto e que acho e julgo que não tenho mais nada a acrescentar. agora só comento o assunto, se existir alguma força maior que me impulsione a fazê-lo. ponto final.